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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Do começo por acaso, Adelmário Coelho já soma 17 anos de muito sucesso



A trilha sonora da festa junina está garantida. Pelo menos para os 130 mil leitores que compraram hoje o Correio.  Depois de presentear os leitores com um CD das bandas Estakazero e Cangaia de Jegue, o jornal, numa tiragem recorde, distribuiu álbum com 20 músicas de Adelmário Coelho.

Entre os sucessos gravados pelo forrozeiro, o disco traz composições como O Neném e Não Fale Mal do Meu País - música que lançou Adelmário - Amor Não Faz Mal a Ninguém, Muitos Brasis e Bahia Forró e Folia.  “Ficamos muito felizes com esta parceria com o Correio, que vai levar o som de Adelmário para os baianos. É mesmo um privilégio vincular o nome de um artista a uma marca de tanto prestígio”, diz William Coelho, gestor da carreira de Adelmário.

Pé-de-serra Com 18 CDs lançados, Adelmário profissionalizou-se somente em 1997, quando se aposentou como supervisor de segurança industrial numa empresa do Polo Petroquímico de Camaçari. “Quando fui morar em Salvador, com saudades do forró, frequentava o restaurante Uauá para ouvir o pé-de -serra. Eu, de vez em quando, pedia pra cantar com eles e acabei gostando do negócio”, recorda-se Adelmário, que nasceu em Barro Vermelho, distrito de Curaçá, a cerca de 600 km da capital.Na cidade natal, Adelmário trabalhava no pequeno negócio do pai, onde vendia  de prego a remédio. “Ele era muito inteligente e tinha grande capacidade de entender o que as pessoas precisavam”. Além da intuição, o pai tinha, segundo o cantor, o mérito de trabalhar muito, o que permitia uma vida simples, mas digna, à família de seu José e dona Antônia. “Ele mesmo transportava a carga e carregava até rapadura no lombo do jumento. E assim conseguiu dar uma vida tranquila a mim e a minhas três irmãs”.

O São João é uma das boas lembranças que Adelmário tem de Barro Vermelho. Ele sente saudades também das noites iluminadas pela luz da fogueira ou do candeeiro, já que ali nem se falava em energia elétrica. A seca é uma das poucas más recordações que ele guarda da infância. “A chuva era tão rara que, quando chegava, a gente tirava a camisa e ficava só de calção pra correr, festejando a chegada dela. A alegria do sertanejo com a chuva é indescritível, comparável ao que sente alguém faminto ao receber uma fatia de pão”, diz.

(Correio / Foto site do Aldemário)

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